segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Ah, isso não tem nada a ver com amor
Esse sacana devia estar era satisfeito
Mas ele derruba tudo o que ele mesmo constrói
Ele fica perdido no dia a dia
O dia a dia tá perdido no tempo
E o tempo já se perdeu no incompreensível
Eu não posso dar isso a nenhum filha da puta
Que convida a escória pra comemorar
Exuberantemente imundo o seu mundo chique pra caralho
Eu nunca vou me igualar
Vida de magnata
Mordomia e mesa farta
Futilidade que alimenta a desgraça
Enquanto o povo se mata
Vida de magnata
Mordomia e mesa farta
Futilidade que alimenta a desgraça
Enquanto o povo se mata
Vítima de próprio mau agouro
O socialite já não tem pra quem pedir socorro
Do jeito que as coisas tão
Na velocidade que as coisas vão
Realidade nua e crua, diferente da sua
Aqui só sobrevive quem é cria da rua
Eu não consigo conter o ódio que fode em mim
O mundo criou, mas não forçaram em mim
A sociedade prega o bem, mas alimenta o mal
Como sei disso muito bem, eu anarquizo geral
Lixo
Me tratam como bicho
Me tratam como lixo
E o lixo são vocês
Que expressa o que eu sinto
Que aguça todo o meu ódio que eu sinto por vocês
Não faça nada de errado
Mande tudo pra mim
Eu sobrevôo sobre a morte como abutre sim
Somos migalhas, eu e você
Somos a porra
Que se fodam todos eles !


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