quarta-feira, 23 de março de 2011

"Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece. É como escrever poemas no papel higiênico e limpar o cu!"
Caralho, como eu te amei. Como eu fui sua. Te quis tanto, me doei tanto.. fiz tudo que podia e o que não podia. Deixei orgulho, razão e um pouco amor próprio de lado. Corri atrás, fui, busquei. Te tive tanto, mas sempre te quis bem mais.. Recebi tanto, ou na hora achei que fosse muito.. Me senti amada, especial. Errei tanto, chorei tanto, fiz tanto, tanto, mais tanto que esqueci de mim. Você me teve na palma da mão. Sabe das minhas fraquezas, dos meus medos e do meu amor. Sabe do meu jeito, das minhas vontades.. sabe me magoar.. e sabe bem.
Meu erro foi te amar demais.
...
Você consome inteira. Você me consome tanto, que nem escrever mais eu escrevo. Eu que sempre escrevi sobre você, sobre nós, hoje não tenho nada a dizer. Sinto vergonha. Vergonha por ter sido tão ingênua e BURRA. Foi exatamente isso que eu fui, não foi? E você me disse que eu sou inteligente, e pessoas inteligentes são se envolvem depois de certo ponto. São mais racionais, mais sensatas.. Realmente você tem razão, FUI COMPLETAMENTE BURRA quando mantive as esperanças de algo mudar, de que um dia você acordaria e me ligaria falando "pelo amor de Deus, não deixa esse meu orgulho idiota nos estragar, nós nos gostamos, sou um babaca, me perdoa" e eu esqueceria todas aquelas regras femininas de ser "difícil" e não pensaria duas vezes em dizer SIM. Sim, Sim e Sim. Quando o assunto somos nós é sempre sim, não há não e muito menos TALVEZ. É SIM E PRONTO PORRA, NÃO DISCUTE! E talvez esse tenha sido o meu maior erro. Agora será NÃO. NÃO E NÃO. Chega, cansei! Enfia o amor no cu. Já que não podemos ser amigos, sim, até sermos amigos eu tentei, tentei e você recusou a minha amizade. Ok, enfia a amizade no cu também. Chega! Só espero que você encontre alguém que te ame o quanto eu te amo e que você não jogue tudo fora como fez comigo.

terça-feira, 8 de março de 2011

“Freqüentemente me assusto, pensando que a vida vai acabar sem que eu encontre um grande amor ou uma grande amizade, ou mesmo uma grande vocação que justifique esse isolamento. Mas nada posso fazer, estas coisas acontecem sem que a gente a procure. O melhor a fazer é deixar “lavrado o campo, a casa limpa, a mesa posta, com cada coisa em seu lugar”, como disse o poeta. E mesmo assim, talvez eu continue a fazer as refeições sozinho durante toda a vida.”